sexta-feira, 10 de junho de 2011

Brasil no Conselho de Segurança da ONU? Bem... Agora conta a do papagaio...

Sempre gostei da ideia de estarmos presentes como “Membro Permanente” no Conselho de Segurança da ONU, imaginando termos o poder para ajudar as nações e povos que necessitavam  e não os vermos sendo julgados por poucas nações que, muitas vezes, visam somente seus interesses... Tinha essa esperança e o orgulho em podermos estar e nos fazer presentes num órgão tão importante. Mas... Estamos nós preparados para isso?
Desde alguns anos atrás vejo nossa diplomacia (que tanto foi elogiada e usada como modelo por diversas outras nações) ser utilizada como moeda de troca de forma vil, nossos diplomatas serem indicados por “burrocratas” sem o menor preparo para assumir funções tão importantes (deixando os que se formam no Rio Branco para os trabalhos burocráticos e os louros para os indicados pelos “burrocratas”). 
 Depois, veio à aproximação demasiada com Castro, Chaves, Morales e até o Ahmadinejad (ou seja, para escória do mundo, nossa diplomacia beija-mão).

Agora o STF acabou com tudo, numa decisão que me lembrou uma o de um “cordeiro pronto pro abate”, se curvou aos desmandos do EX-presidente Lula e libertou o Battisti, criando uma situação extremamente desagradável com a Itália, país esse que temos firmado acordo de extradição, em nome da “soberania brasileira” (ou seria soberania lulista?). Uma nação soberana honra e cumpre leis e acordos. Battisti entrou no Brasil com documentação falsa (se não me engano falsificação de documentos é crime no Brasil), é um condenado da Itália, é confesso ser um terrorista (já não chega os que temos até no alto escalão da república... ou se trata de um acordo de profissão?). Também não nos esqueçamos do aluno morto na USP cujo um dos assassinos (por código de honra da ‘profissão’), foi solto por ter comparecido, confessado a participação no crime e não ter delatado seus comparsas por honra ao código de ética e conduta dos marginais.
Realmente, o Brasil não é um país sério. O órgão máximo da Justiça Brasileira se desdiz, vota contra a ordem anterior do mesmo órgão em nome de nossa “soberania nacional” a favor de um suposto assassino italiano e de um delito ocorrido na Itália em que foi julgado à revelia.

O STF era o único órgão a quem realmente confiava em sua neutralidade, claro que ainda confio nos Ministros que votaram contra essa sandice e a eles reverencio.
Ah, e o soltaram rapidinho (Battisti), afinal ordem judicial não se contesta, se cumpre! (Mas e quando eles mandaram deportar o mesmo Battisti? Ah é... verdade... O “poder” do Lula sempre foi maior que o do STF). Só pra constar, a Itália já chamou seu embaixador no Brasil.

Aí me pergunto: Com essa zona toda, temos credibilidade, amadurecimento e competência para ocuparmos um cargo no Conselho de Segurança da na ONU? Bem... Agora conta a do papagaio...

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